THE END, ACABOU-SE! FOI BOM PRA VOCÊ?


por Tania Celidônio
no derradeiro informe sobre o Festival do Rio 2007


Terminou a maratona do escurinho carioca. Meu último filme foi A CHACUN SON CINEMA/A CADA UM SEU CINEMA, uma colagem de filmetes de 3 minutos que se transformou num longa de 120. O filme é uma homenagem aos 60 anos do Festival de Cannes e foi exibido este ano para a platéia que compareceu às salas de cinema do glamuroso balneário francês.
Imagine juntar uma turma da pesada - Cronenberg, Nanni Moretti, Lars Von trier, Lelouch, Takeshi Kitano,Iñarritu, Ken Loach, Angelopoulos, irmãos Cohen, Walter Salles, Wim Wenders, Atom Egoyan, entre outros, e ainda os chineses difíceis de pronunciar e de escrever - em torno de um tema,o cinema. O resultado? Várias pequenas obras primas, alguns filmetes medianos,outros mais fraquinhos. Mas quando o diretor da vez acertava a mão era deleite puro. Dava pra sentir no ar aquela energia única que todo cinéfilo identifica na atmosfera do escurinho.
I Kill
Sabe aquele cara pentelho, às vezes até amigo, que vai com você ao cinema e resolve te alugar com uma conversa paralela sobre o próprio umbigo? Pois é, esse cara está lá nos 3 minutos de Lars Von Trier. Sensacional! A platéia aplaude em tela aberta a atuação e a reação do ator/diretor!
Nanni Moretti, um dos italianos que admiro já há alguns anos, fez outro registro muito interessante da relação cinema/espectador. E a dupla de repentistas Castanha e Caju, na montagem de Walter Salles, deve ter arrancado olhares perplexos e gargalhadas dos espectadores de Cannes, já que a tradução dos repentes, em inglês, ficou muito engraçada.
BIG LOVE
Nunca tinha visto tantos cineastas famosos e talentosos, de gerações diferentes, reunidos num único filme. O investimento da turma de Cannes provou que pequenos recortes podem contar uma história universal, uma narrativa muito além da telona. Uma espécie de relacionamento íntimo que passa pelo saco de pipoca, pelo lanterninha, pela bilheteria, pelo conforto das poltronas, pelo espectador ao lado e pelas horas de escurinho em que pensamentos e ações fazem parte de uma outra dimensão, aquela que pode ser situada entre o sonho e o quase despertar. Uma solidão absolutamente deliciosa, mesmo quando pontuada por angústias e desilusões. A chacun son cinema!

Comentários

Anônimo disse…
Bommmm em?

Que pena que aqui em Salvador não aconteceu um festival assim, estaria grudada!
pô , já te convidei pra conhecer o ENCANTO E VC nem me deu bola, em?
quando tiver um tempinho aparece !
te linkei. Algum problema?
Anônimo disse…
Amei sua visita Ricardo, tenho certeza que rederá muita coisa boa!!

beijão!

elisabete cunha
Anônimo disse…
renderá, ops!
Emilia Abbad disse…
Eu te linkei, mas acho q não fizeste o mesmo!! hehehehe
bj
Jana disse…
Ihh eu ando tão por fora de cinema que fico envergonhada!

Beijos
Anônimo disse…
Queria tanto ter podido participar do festival de cinema. Pena que moro longe.
Beijos

Postagens mais visitadas