REYNALDÃO E A MORTE NÃO ANUNCIADA

         Há pouco mais de um ano escrevi aqui nesse blog sobre o melancólico desaparecimento do ex- prefeito de São Paulo Celso Pitta que muito tempo antes de morrer já era considerado um cadáver político.(Leia aqui) Coincidência ou não outro politico que como Pitta se envolveu com o nefasto Paulo Maluf morreu semana passada e seu desaparecimento sequer foi notado. Estou falando do ex-prefeito de São Paulo Reynaldo de Barros que muitos chamavam de Reynaldão ou até de Zé Colméia.
     Se ele foi ou não inexpressivo como político, se teve ou não relevância pouco importa agora. Sua morte prova mais uma vez o quanto é efêmera a vida pólítica ainda mais para sujeitos que não tem idéias ou ideais próprios e se contentam em ser satélites de outros politicos de maior relevância para o bem e para o mal. Se já não ouvimos falar hoje em dia de homens como Pitta e Reynaldão  que dirá daqui há alguns anos ?  A galeria de tipos como esse é extensa e inclue nomes como os de Francelino Pereira, Aureliano Chaves de Mendonça, Djalma Marinho, Alberto Goldman e muitos muitos outros. Será que ao se debaterem tantos por cargos, honrarias e salários essa enorme malta de políticos sem expressão não pára pra pensar que a vida deles é curta demais e que é melhor ser lembrado por aquilo que fizemos do que pelo que deixamos de fazer ?

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