Picho, logo existo...

    
    Não se trata de glorificar mas vilanizar,como fazem a mídia e outros tantos segmentos, é inaceitável. A pichação é inevitável, manifestação legítima de uma série de grupos de jovens (ou nem tanto) que se espalham por rincões esquecidos da cidade, lugares onde o Estado não chega a não ser para cobrar tributos ou esgrimir a truculência policial. Meu filho desde sempre se interessou pelo tema e , corujice a parte, fez com dois amigos um bonito livro sobre o tema em 2009  como TCC  do seu curso de multimeios na Puc paulista. Quem se interessar em acesso por aqui . CLIQUE.   A foto que ilustra esse post também é dele ( Guilherme Longo Soares) e está no livro. Ontem ele, os amigos que fizeram o livro e mais pichadores representativos do movimento aqui em São Paulo se reuniram num esclarecedor papo sobre o assunto no vão livre do Masp,  fora dos espaços oficiais  como convém a esse tipo de manifestação discriminada. Explicaram o que são e o que querem. Defenderam com dignidade os riscos que correm e a feiura que esfregam na cara da cidade todos os dias. Aprendi mais sobre o tema e recomendo a todos que conheçam melhor o assunto antes de julgar...

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