DILMA E UM CIRO NO PÉ

       
Ciro Megalô Gomes : Napoleão de hospício ou ditadorzinho de opereta ?
   Não apenas porque "bombou" eu republico aqui em meu despretensioso blog o texto que escrevi para o portal DOM TOTAL (LEIA AQUI) acerca do execrável Ciro Gomes. De certa forma é um serviço de utilidade pública para continuar advertindo aos mais jovens e aos mais desavisados quem é e o que representa essa triste figura oportunista e falastrona que usando deus dotes de flautista de Hamelin deve achar que todo mundo é bobo. Depois de tudo o que está nos acontecendo que o universo conspire pra deixar bem longe de nós aventureiros como esse megalô.



  
  "Tenho motivos pessoais de sobra para deplorar Ciro Gomes. Mas isso não pode desqualificar as impressões que tenho acerca dessa deplorável figura política do país pois , creiam, faço dele juízo não pelo que me causou e sim pela retrospectiva de sua patética vida pública.
   Para começar, o momento político do pais é tão bizarro que só assim se justifica voltar a ter Ciro ou Marina Silva como opções a serem levadas a sério para 2018 depois dos pastiches e incongruências que cometeram. Isso revela , de cara, o vazio em que estamos mergulhados . A falta de lideranças, perspectivas, protagonismos antenados com o que está acontecendo no mundo.
    Sou obrigado, infelizmente, a concordar com colunistas e jornalistas pró- golpe quando afirmam categoricamente que o governo Dilma está mesmo mal das pernas quando ouve como “conselheiro” um contumaz desqualificado como Ciro Gomes, o rei do tiro no pé. Dilma dá um Ciro no pé de seu ouvido e ouve o pior tipo de conselheiro que podia ter a essa altura. Um boca rota  desequilibrado, fanfarrão sem coerência ideológica ou partidária  e pior, inoportuno e oportunista ao lançar com injustificável  pressa sua pré candidatura a presidência para 2018  por um PDT em decomposição total de valores e ideais. Fico imaginando aqui o que diria disso tudo o criador da legenda o finado Leonel Brizola.
  Mas voltemos ao nosso Napoleão de hospício Ciro Gomes, incensado como menino prodígio da política pátria quando virou governador do Ceará muito jovem e criou para si uma imagem de empreendedor e modernizador que não condiz com a realidade do estado, durante e depois de sua passagem ( e do irmão Cid) pelo palácio do Cambeba. 
  Depois de Tasso, Ciro e Cid, o Ceará continuou a ter índices de desenvolvimento e de educação (para citar apenas dois exemplos) vergonhosos e as práticas políticas desses senhores comprovam que foram apenas uma versão hightech do coronelismo que sempre se abateu pelas plagas cearenses. Controlaram grotões eleitorais do estado com truculência e ignorância, e barganhas que não fariam vergonha aos coronéis do passado que diziam combater.  Mas isso é só um pequeno capítulo na biografia do falastrão Ciro Gomes, engenheiro de obra pronta sênior da nossa combalida República.
  Depois de não cumprir sucessivos mandatos para cargos para os quais  foi eleito, depois de ter sido dos mais relapsos e ausentes deputados federais de nossa história e ministro pífio dos governos aos quais serviu esse megalômano, imagina-se um eterno ungido cujo cargo que imagina estar desde sempre a sua altura é o de Presidente da República. Pois então a ambição é legitima a qualquer político mas no caso de Ciro ele considera de fato que o pais lhe deve essa obrigação. Recentemente teve inclusive a desfaçatez de dizer em uma entrevista que não queria ser candidato mas que era preciso, necessário para o bem do país. Modéstia pouca é bobagem.
  Em qualquer democracia minimamente organizada, um desequilibrado como Ciro Gomes não seria jamais levado a sério. Seria uma espécie de Cicciolina menos bela. Aqui, me espanta o quanto algumas pessoas devidamente alfabetizadas e esclarecidas o levam a sério. Não que fossem votar nele, mas ouvem por vezes o que ele diz em cima do pueril argumento de que “Ciro fala bem”.
  Sim, Ciro fala bem. Improvisa melhor ainda, recheando seus discursos raivosos de números e estatísticas em profusão demonstrando um conhecimento que não tem, porque jamais vi qualquer jornalista perguntar a Ciro de onde tira tantos números, de onde vem suas escalafobéticas informações. Nesse caso, nesses tempos belicosos, seria legal então dar um talk show de rancor para Ciro Gomes. Algo do tipo “Ciro mete bronca”.
 Bronca de Ciro? sim eu tenho. Mas a essa altura da vida teria isenção suficiente para separar minha bronca da relevância de Ciro, caso ele a tivesse. Sucede que não é isso o que ocorre. Ciro pensa antes de mais nada em si mesmo. É o sujeito mais autocentrado que já conheci na vida. Seu mote não é fazer amigos mas influenciar pessoas. Seu destempero, arrogância, truculência, cultura rasa  e despreparo não o qualificam a ser sequer presidente do tradicional clube Náutico de Fortaleza.  Agora ressurge como fétida Fênix das cinzas onde estava prostrado para ser mau conselheiro de uma presidente cambaleante e atraiçoada por seus “aliados”. Evidente que Ciro vai pedir muito em troca. E por menos que consiga sempre é perigoso tê-lo de novo nos holofotes a regurgitar estultices pois pratica o perigoso “esporte” de jogar gasolina no fogo. De tudo que o Brasil não precisa é de Ciro. Nem agora , nem em 2018. E por mais que o impeachment seja um golpe ou Dilma esteja só estar ao lado desse megalômano alterado é sim dar “um Ciro no pé”.

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