um feliz domingo Jairzinho

             Para mim , desde tempos idos, a sensação de felicidade pode ser traduzida por uma sensação de domingo de sol frio nos idos de junho-julho de 1970 quando Jairzinho era o "furacão da copa". Havia uma ditadura mas a pátria vestia chuteiras e os fogos pipocavam no céu da minha infância. Eu acreditava que o país ia para a frente e que era feito por nós como apregoavam os slogans ufanistas da época. Tinha medos, tinha receios mas andava de bicicleta , jogava bola e tinha 10 anos. Jairzinho marcava gols e vibrávamos com ele. Por isso todos os domingos frios e ensolarados que vieram depois recendem a aqueles domingos de gols e de conquistas. 
   Anos atrás eu vi Jairzinho pela primeira vez ao vivo . Serginho Groismann , ainda no SBT, fez um programa sobre os anos 1970 do século passado e o convidou assim como a sex-symbol da época, Rose di Primo, e esse que vos escreve por ser autor do livro " O Brasil é feito por nós?" que se passa justamente durante a Copa 70. Foi um dia e tanto pois ali conheci dois ícones de minha infância e adolescência. 
        Já entre os anos de 2008 e 2009 quando morei no bairro do Leme , no Rio, tinha o Jairzinho como vizinho e em 21 de maio de 2009 eu o abordei dentro da Taberna Atlântica (foto abaixo) quando assistia a um Corinthians e Fluminense conforme já contei e e você pode reler clicando aqui. Jairzinho foi simpaticíssimo. E por que escrevo isso tudo ? Simples porque espero que na mescla entre placidez e lembranças boas surja a receita para que eu e você leitor expulsemos os maus eflúvios de tenhamos todos um lindo e feliz domingo Jairzinho.


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